Curriculo minímo
                 Não a Educação miníma, devemos agir!
  Nossos profissionais de Educação estão cada vez mais desrespeitados tanto pelos alunos quanto pela direção e pelo governo.Os baixos índices alcançados pelo estado no IDEB foi o estopim para que Cabral lançasse o Programa com medidas que visam aumentar tal índice ao longo dos próximos anos. Mas aumentar o IDEB não significa melhorar de fato a educação no estado e as condições de trabalho dos profissionais. 
   Muito pelo contrário, a intenção de Cabral é tentar aumentar o índice, precarizando ainda mais os profissionais, sujeitando-os às metas que lhes retira a autonomia pedagógica e cria um sistema meritocrático que só servirá à desmobilização e divisão entre os trabalhadores da educação e ainda, suspeitando das licenças médicas no lugar de dar condições dignas de trabalho, oferecer  prêmios ao invés de melhorar salários, padronizar curriculos e avaliações sem ampliar a grade curricular é um atalho que já se mostraram enganosos. Outra conseqüência destas medidas será a diminuição da qualidade do ensino público oferecido à população pobre do nosso estado. O Programa visa responder aos interesses imediatistas dos governos articulados à uma política neoliberal que preconiza cortar gastos com a educação e trata o ensino como mercadoria de modo a beneficiar os empresários do setor privado. Por isso devemos nos unir em vez de fazermos o jogo do governo que nos culpa pelo baixo rendimento nos índices oficiais.O Brasil é grande e tem grandes posibilidades de desenvolvimento na educação, por isto não devemos nos deixar levar pela meta de privatização que o governo nos impoe, devemos mostrar nossa força popular contra a privatização na saúde, no transporte e principalmente na educação.
   Nos estudantes não podemos nos deixar ser levados, porque a partir de agora, as direções estarão subordinadas a  estas metas de curriculos definidos previamente, sem a participação daqueles que deveriam construir os destinos da escola:professores,funcionários,pais e alunos.Diante dos ataques contra a educação somente uma luta combativa, com um movimento radicalizado, organizado e responsavel pode levar a educação mudanças que realmente nos orgulhem,por isso devemos deflagrar a greve, adotando a ação direta com ocupações de prédios, fechamento de ruas e vias públicas. Só a luta nos levará à vitória na construção de uma educação de qualidade e vagas nas  universidades  para todos os estudantes. 
 
 
 
 
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